quinta-feira, 22 de dezembro de 2011


Passeio de fim de tarde

Era assim, tinha buritis, fim de tarde, tarde laranja, lago ao norte, lago ao sul, era assim...

Uma mansidão no meio do cerrado, lá da vista do planalto verde, marrom, seca do sertão feito terra no chão, era assim...
Corria nos gramados a criança, que vai acordar pra além dos rios, nascentes, flor morta, horizonte que não tem serra, nem janela de adeus.
O mandacaru que diz da chuva vindo, é como a lágrima que escorre quando se despede de amigo.
Era assim, e assim sempre será nos braços de Brasília.


Mônica Ribeiro
Inverno de 2008

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