Passeio de fim de tarde
Era
assim, tinha buritis, fim de tarde, tarde laranja, lago ao norte, lago ao sul,
era assim...
Uma
mansidão no meio do cerrado, lá da vista do planalto verde, marrom, seca do
sertão feito terra no chão, era assim...
Corria
nos gramados a criança, que vai acordar pra além dos rios, nascentes, flor
morta, horizonte que não tem serra, nem janela de adeus.
O
mandacaru que diz da chuva vindo, é como a lágrima que escorre quando se
despede de amigo.
Era
assim, e assim sempre será nos braços de Brasília.
Mônica Ribeiro
Inverno de 2008
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