quinta-feira, 22 de dezembro de 2011


Capital da Juventude

Brasília dos meus versos, meu sonho antigo.
Chão da telha  que a terra afunda.
Linda flor do Cerrado.
Seu horizonte cresce a cada amanhecer, a cada amigo.

Senhora de um planalto majestoso,
paisagem das terras do país.
Eram férias de tia, de primos, de saudades.
Saudades de Brasília, do vento gostoso.

Deixo a cidade acabrunhada esperando a cada volta ver o jardim.
Escola com classe, turmas da esperança.
O pátio enfeitado, é festa, é crepúsculo.
Brasília é assim...

Gosto das asas iluminadas na noite mais escura do ano, onde um crime acontece.
É hora de partir, atravessar outro estado, voltar sem sentido.
Deixei pra trás minhas árvores magras, meu sorriso de chegada, minha estada.
Chega outra amanhã, outra tarde sem som, e sem vermelho anoitece.



Mônica Ribeiro
Abril/2005

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